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sábado, 30 de julho de 2016

Skynet? O domínio das máquinas não será uma guerra

Um dia, a rede mundial de computadores tomou autoconsciência e então declarou guerra à humanidade. Em pouco tempo, os arsenais nucleares do planeta foram detonados e praticamente todos que amamos foram varridos da terra, restando apenas uma parca resistência, que luta para não ser exterminada por robôs assassinos.

Este e outros enredos similares assombram as fantasias de criadores com boa imaginação, dando calafrios em audiências enormes sobre a possibilidade de tal futuro, levando até mesmo a debates capitaneados por cientistas sérios, preocupados com a “ameaça das máquinas” e os perigos da inteligência artificial.

Será que seremos destruídos?

Não acredito em androides mortais pisando em nossos túmulos, ou até pior: pisando em uma pilha de crânios sem sepultura.

Não precisamos nos preocupar com um confronto sanguinário para o nosso lado enquanto o outro espalha óleo e fluido hidráulico a cada tiro; nada de construir uma máquina do tempo para evitar que a futura mãe do herói da resistência seja morta, podemos dormir em paz; pode programar o despertador do seu smartphone sem medo.

Não vamos ser destruídos, mas vamos ser dominados.

Imagine uma máquina inteligente que conheça você muito bem: ela tem dados sobre a forma que você pensa, seus relacionamentos, ela sabe o que você gosta, o que te faz rir, o que te enfurece ou comove, o que faz você verter corações amorosos em um clique. Uma máquina assim pode entrar fundo em nossas almas. Ela fará tudo que te agrada, vai te divertir, saberá lidar com as suas piores crises. Ela vai ser apaixonante.

Com o algoritmo certo, as máquinas vão nos dominar, e nós vamos curtir.

Pode pedir para Siri programar o despertador e dormir tranquilo.

Skynet? O domínio das máquinas não será uma guerra

Um dia, a rede mundial de computadores tomou autoconsciência e então declarou guerra à humanidade. Em pouco tempo, os arsenais nucleares do planeta foram detonados e praticamente todos que amamos foram varridos da terra, restando apenas uma parca resistência, que luta para não ser exterminada por robôs assassinos.

Este e outros enredos similares assombram as fantasias de criadores com boa imaginação, dando calafrios em audiências enormes sobre a possibilidade de tal futuro, levando até mesmo a debates capitaneados por cientistas sérios, preocupados com a “ameaça das máquinas” e os perigos da inteligência artificial.

Será que seremos destruídos?

Não acredito em androides mortais pisando em nossos túmulos, ou até pior: pisando em uma pilha de crânios sem sepultura.

Não precisamos nos preocupar com um confronto sanguinário para o nosso lado enquanto o outro espalha óleo e fluido hidráulico a cada tiro; nada de construir uma máquina do tempo para evitar que a futura mãe do herói da resistência seja morta, podemos dormir em paz; pode programar o despertador do seu smartphone sem medo.

Não vamos ser destruídos, mas vamos ser dominados.

Imagine uma máquina inteligente que conheça você muito bem: ela tem dados sobre a forma que você pensa, seus relacionamentos, ela sabe o que você gosta, o que te faz rir, o que te enfurece ou comove, o que faz você verter corações amorosos em um clique. Uma máquina assim pode entrar fundo em nossas almas. Ela fará tudo que te agrada, vai te divertir, saberá lidar com as suas piores crises. Ela vai ser apaixonante.

Com o algoritmo certo, as máquinas vão nos dominar, e nós vamos curtir.

Pode pedir para Siri programar o despertador e dormir tranquilo.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Dá para assustar com tão pouco?

Baseado neste post do site Nota Terapia, decidi brincar de criar uma história de terror em duas frases.

Lá vou eu:

Eu não posso culpar as vozes na minha cabeça. Elas imploravam para eu parar.

Ela estava com um lindo laço de fita. Não deu trabalho para o legista preencher o relatório.

Papai pode nos ouvir. Ele não vai.

Vários jovens perderam a cabeça por ela, que guardava todas em um armário.

Meu casaco é de pele de Marta. Ela era minha vizinha.

Relaxe... Ainda temos quatro horas de muito amor antes que o seu corpo esfrie.

Por que essa cara ? O gosto da mamãe é ruim?

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Uma reflexão

Sem demagogia, sem querer agradar a própria consciência, sem aquela máscara de resposta padrão para  não pensar muito, responda:

Qual foi o dia mais feliz da sua vida?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Queria escrever uma cena na chuva.

Uma cena de triunfo, de namorados que se reencontram e dividem um guarda-chuva, de solidão pensativa.

Não sei que tipo de cena, mas uma cena na chuva.


Nestes tempos onde tudo é líquido; amores, medos, a vida como um todo, nada melhor que água que cai e logo escoa para satisfazer uma inquietação. 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O Neuromarketing em uma cadeira de praia

Quando falamos em neuromarketing, algumas leituras fazem a gente crer que é uma coisa mágica e misteriosa. No final, o neuromarketing dá medo do seu poder e ao mesmo tempo faz soar o “bip” de uma certa desconfiança de que tudo isso não passa de charlatanismo.

Sem mistério, gente. Ninguém precisa fazer cara de mau e se sentir o mago cruel, ou gritar imediatamente “Vodu é pra jacu!” para os “encantos” do ramo..

Fazer neuromarketing é eficiente e mais simples do que parece.

Um exemplo pra começar já a praticar: falar com os neurônios-espelho do consumidor. Os neurônios-espelho nos aprontam armadilhas como sentir vontade de bocejar ao ver alguém fazendo isso.

Um “defeito” do cérebro? Não mesmo: essa característica foi fundamental para nossa espécie, pois é responsável por aprendermos coisas só de olhar e foi o que nos possibilitou desenvolver nossa linguagem. Não aprendemos a falar imitando os mais velhos?

E os neurônios-espelho também ajudam o seu negócio: nos projetarmos no lugar dos outros faz com que a gente já se imagine usando um produto antes mesmo de adquirir, apenas o olhando ou vendo pessoas o utilizando e aí a “magia” acontece: temos vontade de “imitar” o comportamento de aquisição do produto ou serviço.

Aprendi isso de um jeito bem prático: minha família tem um restaurante na praia e oferecemos o serviço de aluguel de cadeiras para as pessoas tomarem sol. Percebemos uma coisa: quando MOSTRÁVAMOS as cadeiras junto com a plaquinha de aluguel, muito mais pessoas buscavam o serviço.

Isso são os neurônios-espelho agindo, fazendo o consumidor já se imaginar usando o produto. Um “truque” simples e eficiente de neuromarketing. Nada de magia, nada de mistério.

A lição para todos nós: Sempre que puder, mostre gente usando seu produto na sua publicidade, faça as pessoas tocarem e sentirem o produto, ofereça degustações e demonstrações. Os neurônios-espelho ajudam você a vender mais.

Sem misticismo ou coisas muito complicadas: o neuromarketing é uma ferramenta poderosa!



Questão de Nomenclatura

Eu sou do tipo que acha que o nome é importante na transmissão de imagem perante o público. Um exemplo são as tintas. Normalmente as que têm látex na fórmula, por exemplo, possuem seus nomes terminados em “atex” ou “ex”, mesmo.

O mesmo vale para... estrelas pornô! As moças americanas tem nomes exóticos como Alektra Blue, que realmente existe, ou coisas parecidas, como Velvet Sky, Strawberry Michelle...

E é isso... Mas esses dias eu estava andando pela rua e vi um daqueles anúncios que prometem trazer a pessoa amada, sabem? Nele estava escrito:

Taty Cartomante

Ah, meus amigos, isso não dá certo! Quem vai levar a sério uma cartomante chamada Taty? Cartomantes têm que ter nomes misteriosos e estrangeirados como Mãe Sarah, ou Madame Errrrrmeralda (Ênfase no portunhol), Conrrruêlo (Portunhol de novo).



Quem vai acreditar numa cartomante com nome de patricinha??



Esta é uma pílula de reflexão estúpida. São alguns textos curtos que devem aparecer de vez em quando no blog, produtos da mente doentia do autor. Certamante não trarão nada de bom ao mundo. Talvez até seja produto da terrível e preconceituosa civilização Judaico-Cristã-Ocidental.

Pequeno Exercício Semântico sobre a Morte

Morrer
Bater as botas
Esticar as canelas
Ir ao encontro do criador
Comer capim pela raiz
Acordar com a boca cheia de formiga
Partir
Ir pro céu
Nos deixar
Papocar
Estar com Deus
Ir pro andar de cima
Bater a caçoleta
Partir dessa pra melhor
Ir ao descanso eterno
Vestir o paletó de madeira
Virar purpurina (em casos específicos)
Ser vitimado pelo ceifador
Dar o grande salto (?)
Fazer a grande viagem
Falecer
Vir a óbito
Ir pro inferno
Ir pra terra dos pés juntos
Deixar este plano de existência
Dar o último suspiro
Estar a sete palmos debaixo da terra
Não estar mais entre nós
Sucumbir

E então, meus caros, conhecem mais alguns? Vamos fazer exercícios semânticos!

Manual Básico de Construção de Comédias Românticas

Um texto com um tema que eu adoro implicar: coisas água- com- açúcar.
Você, roteirista de cinema frustrado, precisa de um tapa buraco rápido para pagar as contas que você fez? Sem problemas! Chame um casal de amigos seus atores e bonitinhos, e faça uma comédia romântica! É de orçamento baixo e todo mundo vê. Retorno quase certo, além de tudo o roteiro é uma moleza! Segue só umas regrinhas básicas.

O filme começa com o protagonista (ou a protagonista...) passando por uma experiência dolorosa qualquer. Na maioria dos casos, um sonoro pé na bunda, ou morte de alguém próximo. De qualquer forma, ele passa por uma experiência renovadora que o faz cair em um mundo totalmente novo.

O protagonista é uma pessoa Chaaata pra caralho. Ele é artista plástico, ou cozinheiro, ou fotógrafo, essas coisas cults. Se ele não é isso, ele é um profissional qualquer: advogado, publicitário, sei lá. Mas é chaaaaato pra diabo, teimoso, obtuso, turrão e cheio de manias e fricotes.


Então, o protagonista conhece um porra louca qualquer. Alguém totalmente fora do universo dele. Enquanto o protagonista é quieto, o porra louca é espalhafatoso, pode ser também pobre x rico, obcecado x desencanado, uma dicotomia qualquer.
O porra louca irrita pacas o protagonista inicialmente, seu jeito em contraste com as frescuras do protagonista quase levam esse protagonista pro hospício, eles trocam alguns atritos.


Após algumas farpas mais feias, protagonista e porra louca vêem grandes qualidades um no outro e passam uma noite mágica que junta coisas como fotografia bonita, paisagens e sexo.
Temos muitas cenas do casal se curtindo, vemos o quanto o amor deles é bonitinho.


Até que alguém do casal faz alguma... Merda. Ou o porra louca é ridicularizado pelo protagonista, ou o porra louca vai lá e é flagrado com alguma ex em uma situação inocente, mas totalmente constrangedora. Em resumo, a mágoa cai entre eles, desencontro total, chororô direto.
Isso faz com que um dos pombinhos resolva dar o fora, resetar vida.


Tudo parece se encaminhar para que o casal suma de vez um da vista do outro, isso até os momentos finais do filme, quando um deles faz um ato edificante, lindo, lacrimogêneo. A trilha sonora sobe, protagonistas olham-se com cara de cumplicidade, os sensíveis que assistem a cena acham uma fofura e tudo termina lindo... Os protagonistas são aplaudidos, admirados, chorados pelos outros personagens de apoio.

E, como num conto de fadas, vivem felizes para sempre... Alguém já viu continuação de comédia romântica?

Mas, por incrível que pareça, todos embarcamos nelas... esse texto foi escrito após eu assistir mais uma...


Esse texto é uma crítica a um assunto que eu não entendo porra nenhuma, mas adoro dar palpite: Cinema. A propósito, o Woody Allen só faz filmes chatos.