Quando falamos em
neuromarketing, algumas leituras fazem a gente crer que é uma coisa
mágica e misteriosa. No final, o neuromarketing dá medo do seu
poder e ao mesmo tempo faz soar o “bip” de uma certa desconfiança
de que tudo isso não passa de charlatanismo.
Sem mistério, gente.
Ninguém precisa fazer cara de mau e se sentir o mago cruel, ou
gritar imediatamente “Vodu é pra jacu!” para os “encantos”
do ramo..
Fazer neuromarketing é
eficiente e mais simples do que parece.
Um exemplo pra começar
já a praticar: falar com os neurônios-espelho do consumidor. Os
neurônios-espelho nos aprontam armadilhas como sentir vontade de
bocejar ao ver alguém fazendo isso.
Um “defeito” do
cérebro? Não mesmo: essa característica foi fundamental para nossa
espécie, pois é responsável por aprendermos coisas só de olhar e
foi o que nos possibilitou desenvolver nossa linguagem. Não
aprendemos a falar imitando os mais velhos?
E os neurônios-espelho
também ajudam o seu negócio: nos projetarmos no lugar dos outros
faz com que a gente já se imagine usando um produto antes mesmo de
adquirir, apenas o olhando ou vendo pessoas o utilizando e aí a
“magia” acontece: temos vontade de “imitar” o comportamento
de aquisição do produto ou serviço.
Aprendi isso de um
jeito bem prático: minha família tem um restaurante na praia e
oferecemos o serviço de aluguel de cadeiras para as pessoas tomarem sol. Percebemos uma
coisa: quando MOSTRÁVAMOS as cadeiras junto com a plaquinha de
aluguel, muito mais pessoas buscavam o serviço.
Isso são os
neurônios-espelho agindo, fazendo o consumidor já se imaginar
usando o produto. Um “truque” simples e eficiente de neuromarketing. Nada de magia, nada de mistério.
A lição para todos
nós: Sempre que puder, mostre gente usando seu produto na sua
publicidade, faça as pessoas tocarem e sentirem o produto, ofereça
degustações e demonstrações. Os neurônios-espelho ajudam você a
vender mais.
Sem misticismo ou
coisas muito complicadas: o neuromarketing é uma ferramenta
poderosa!
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